Ele é o que se pode chamar de um faz tudo. Qualquer serviço dentro de casa é com ele mesmo.
A casa dele é pequena, mas confortável. Tem uma TV enorme na sala. Ele diz que é de 50 polegadas. ”Está totalmente paga”, garante.
No quarto do casal, móveis novos. E computador com internet. Emily e Mileny são as crianças. A cozinha e a área de serviço são bem equipadas. Como tantos migrantes nordestinos, Sérgio deixou a família no Recife em busca de um bom salário em São Paulo. Mas não imaginava que o ganha-pão viria de um ofício que ele começou a aprender com o pai, eletricista, e acabou concluindo com a prática. “A minha especialidade é elétrica, a parte elétrica e hidráulica”, explica Sérgio.
Cada vez que o celular toca, é serviço na certa. Ele diz que trabalha até 13 horas por dia e ganha pelo menos R$ 3,5 mil. “Já cheguei até R$ 7 mil.”
O segredo do sucesso é simples. “A gente ter responsabilidade, cumprir com o nosso dever, a nossa palavra”, ensina Sérgio.
A babá Jhosy Dias Piedade, a mulher, só vê vantagens no trabalho do marido. “Se eu preciso dele para vir aqui ver as meninas, ele sempre tem um tempinho. Uma escapadinha, e tem como ele vir ver as meninas também.”
Mas quando o trabalho chama, lá vai o Sérgio. De carro. Há um carro velho. O novo já está quase todo pago. Sérgio não gasta tudo o que ganha, não. Ele também paga uma previdência privada para garantir a aposentadoria e faz uma poupança para as filhas. O que sobra, investe em imóveis lá na terra natal. “Eu tenho um terreno. Estou construindo imóveis para alugar. Eu não vou dizer que tudo é fácil. É fazer dar certo. Tem os imprevistos também. Mas a gente está aí para isso. São os desafios que fazem parte de toda profissão.”
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