Assim como todo surfista precisa fazer para pegar onda, ele -inconscientemente- usou de seus conhecimentos na diversão do mar para encarar uma nova empreitada e manter-se no mercado de trabalho. Uma mistura de humildade, vocação latente e muita dedicação.
Cair, ter que remar de novo e procurar outra onda, outra chance de acertar. Aos 23 anos, sem dinheiro e sem emprego, André Moreira César tentava se manter na superfície. Mas a vida estava em um redemoinho. "Eu tive que trancar a faculdade por causa da grana", conta.
E o tão desejado diploma na faculdade de administração ia ficando para trás. O emprego temporário como vendedor em uma loja de artigos para surfe podia ser uma saída. Mas a idéia não entusiasmava.
"É difícil alguém, dentro da faculdade, planejar trabalhar em uma loja. Não é o emprego mais procurado. O sonho era outro", conta André, que, mesmo assim, arriscou. O primeiro desafio foi escrever o currículo. Sem experiência para oferecer, ele tentou conquistar pelas próprias qualidades.
"Com as minhas características: ter atitude, vontade de vencer, trabalhar em equipe, correr atrás dos objetivos propostos", explica André.
E não é que ele conseguiu a vaga? O trabalho temporário começou exatamente nas semanas que antecedem o Natal. Mas tinha prazo para terminar. Em março, as pranchas da vitrine ficariam para trás e André teria que pensar novamente o que fazer do futuro.
O surfista podia simplesmente se deixar levar pela onda, mas algo inesperado aconteceu: André começou a gostar de vender. "Eu sempre me relacionei muito bem com as pessoas. Comecei a gostar de ter contato com o cliente. Como eu já me identificava com o produto, tinha facilidade de falar", explica.
Dedicação a cada cliente. E sempre de olho nas metas, segredo para quem tem poucos meses para causar uma boa impressão.
"É o momento de mostrar todo o seu talento. E não existe reconhecimento sem muito esforço. Tem que se esforçar, ser flexível, querer aprender. E mostrar isso. Tem que estar motivado, tentar se relacionar com as pessoas e mostrar o seu comprometimento", orienta Tatiana Zaffari, especialista em recursos humanos.
Entre dez empregados temporários, André foi o que mais vendeu. Ele ficou em quinto lugar entre todos os vendedores da loja e chamou a atenção dos patrões. Quando o fim do contrato chegou, o que era temporário virou permanente.
"Um bom candidato abre uma vaga. Não importa se a empresa está precisando ou não, ele vai ocupar aquele espaço e vai ficar", diz Ângela Schifino, gerente de recursos humanos.
Ficar e crescer. André se apaixonou pela profissão. De vendedor, passou a supervisor. Hoje, ele é gerente e treina os novos funcionários. A vida profissional devolveu o sonho. André pôde voltar para a sala de aula. A formatura é em janeiro. Com o novo salário, ele já tem até um mestrado nos planos. Lembra o jovem que não queria ser vendedor? O sucesso faz muita diferença!
"Eu acordo disposto, contente, feliz. A idéia é continuar onde eu estou hoje, pensando no futuro", planeja André.
Cair, ter que remar de novo e procurar outra onda, outra chance de acertar. Aos 23 anos, sem dinheiro e sem emprego, André Moreira César tentava se manter na superfície. Mas a vida estava em um redemoinho. "Eu tive que trancar a faculdade por causa da grana", conta.
E o tão desejado diploma na faculdade de administração ia ficando para trás. O emprego temporário como vendedor em uma loja de artigos para surfe podia ser uma saída. Mas a idéia não entusiasmava.
"É difícil alguém, dentro da faculdade, planejar trabalhar em uma loja. Não é o emprego mais procurado. O sonho era outro", conta André, que, mesmo assim, arriscou. O primeiro desafio foi escrever o currículo. Sem experiência para oferecer, ele tentou conquistar pelas próprias qualidades.
"Com as minhas características: ter atitude, vontade de vencer, trabalhar em equipe, correr atrás dos objetivos propostos", explica André.
E não é que ele conseguiu a vaga? O trabalho temporário começou exatamente nas semanas que antecedem o Natal. Mas tinha prazo para terminar. Em março, as pranchas da vitrine ficariam para trás e André teria que pensar novamente o que fazer do futuro.
O surfista podia simplesmente se deixar levar pela onda, mas algo inesperado aconteceu: André começou a gostar de vender. "Eu sempre me relacionei muito bem com as pessoas. Comecei a gostar de ter contato com o cliente. Como eu já me identificava com o produto, tinha facilidade de falar", explica.
Dedicação a cada cliente. E sempre de olho nas metas, segredo para quem tem poucos meses para causar uma boa impressão.
"É o momento de mostrar todo o seu talento. E não existe reconhecimento sem muito esforço. Tem que se esforçar, ser flexível, querer aprender. E mostrar isso. Tem que estar motivado, tentar se relacionar com as pessoas e mostrar o seu comprometimento", orienta Tatiana Zaffari, especialista em recursos humanos.
Entre dez empregados temporários, André foi o que mais vendeu. Ele ficou em quinto lugar entre todos os vendedores da loja e chamou a atenção dos patrões. Quando o fim do contrato chegou, o que era temporário virou permanente.
"Um bom candidato abre uma vaga. Não importa se a empresa está precisando ou não, ele vai ocupar aquele espaço e vai ficar", diz Ângela Schifino, gerente de recursos humanos.
Ficar e crescer. André se apaixonou pela profissão. De vendedor, passou a supervisor. Hoje, ele é gerente e treina os novos funcionários. A vida profissional devolveu o sonho. André pôde voltar para a sala de aula. A formatura é em janeiro. Com o novo salário, ele já tem até um mestrado nos planos. Lembra o jovem que não queria ser vendedor? O sucesso faz muita diferença!
"Eu acordo disposto, contente, feliz. A idéia é continuar onde eu estou hoje, pensando no futuro", planeja André.
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