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"O sucesso só vem antes do trabalho no dicionário."

Cosméticos: internet multiplicando as vendas


Já não é de hoje que a internet vem se mostrando uma excelente ferramenta para a multiplicação dos lucros e consequentemente o aumento dos empreendimentos. Quem pretende trabalhar -ou já trabalha- com cosméticos, deve considerar a possibilidade de oferecer sua representação na grande rede.

Um excelente exemplo é o da carioca Mônica Oliveira, 20 anos. Sua mãe, dona Ruth Oliveira, 45 anos, é representante da Avon há mais de trinta anos, com uma carteira de clientes grande, mas que sempre viu seus ganhos como renda complementar. Por vários fatores -como falta de tempo, as tarefas de casa e a família- , dona Ruth raramente conseguia arrecadar mais que R$ 500 por mês com as comissões.
Assídua das redes sociais, sua filha Mônica, ao ficar desempregada, começou a intermediar a representação dos cosméticos da mãe e oferecê-los aos amigos presentes em seu perfil social. Observando um aumento sensível no volume (desde sempre acanhado) de vendas e tendo que adicionar pessoas desconhecidas como clientes, criou uma página específica para atender mais pessoas fora do seu perfil privado. Virou representante da Avon independente de sua mãe, e passou também a representar Natura. Quando sua página atingiu mil e quinhentos seguidores, percebeu que pelo menos um terço deles eram compradores periódicos. Decidiu ousar e investiu parte dos lucros iniciais em alguns poucos cosméticos importados vendendo-os todos no mesmo dia em que anunciou. Recentemente decidiu abrir um pequeno site em formato de loja virtual.
Atualmente, Mônica representa cinco marcas de cosméticos -além dos cosméticos importados- e ainda mantém representação de folheados. Entregando pelo correio, vende inclusive para fora do Rio de Janeiro, faturando em média R$ 3.000 por mês, sem praticamente sair de casa. Suas saídas para trabalhar -quando ocorrem- fazem parte da divulgação de seus produtos em reuniões e eventos particulares, e para saber das novidades do mercado em Workshops e feiras do seguimento.

Considerações

Como se vê, a internet é uma ferramenta de baixo custo e grande benefício. Só muito recentemente Mônica investiu dinheiro num "ponto" -no caso, uma loja virtual, algo que não é obrigatório. A questão é que ela desejou profissionalizar sua fonte de renda, tornando-a um empreendimento e consequentemente ampliá-lo ao máximo.

"Com poucos custos, é possível montar o seu próprio negócio sem sair de casa. Para ter seu espaço no mercado, o pequeno empresário deve, no entanto, apostar na comodidade da entrega e na qualidade do produto ou serviço", acredita Valdir Cavalcanti, analista de orientação empresarial da unidade pernambucana do Serviço Brasileiro de Apoio à Micro e Pequenas Empresas (Sebrae).

O delivery é uma das características do negócio - uma vez que não é possível receber o cliente em casa. "As pessoas precisam de mais comodidade, já que estão cada vez com menos tempo. É esse o público", afirma Valdir.

Segundo ele, outra especificidade desse tipo de negócio é a fidelização do cliente. A comodidade associada à qualidade faz com que o consumidor compre mais vezes. De acordo com o consultor, um bom caminho para que isso aconteça é atender a necessidades específicas.

Cosméticos

O setor de cosméticos cresce mais de 10% ao ano, segundo a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC). "As pessoas estão sempre buscando o que é novo, mas nem sempre têm tempo", afirma Valdir. Segundo ele, o empresário pode abrir uma loja virtual com seleção de cosméticos e fazer parcerias com distribuidores para ter uma variedade maior de produtos e facilitar a entrega.

Conhecer o cliente e levantar seu perfil permite saber quais produtos recomendar, o que o torna ainda mais fiel à empresa. "Ele vende para o mesmo cliente mais vezes. Isso significa que se cria um vínculo e o empresário tem mais conhecimento sobre o cliente", explica o analista.

É preciso, no entanto, estar atento à sazonalidade dos produtos. Cremes hidratantes e protetores solar vendem mais no verão, por exemplo. Outros produtos que podem ser oferecidos são os cosméticos dedicados a aumentar o prazer sexual, normalmente comercializados nos sex shop. "Os clientes são normalmente mulheres e, em muitas regiões, elas ainda têm vergonha de ir à loja", explica o consultor.

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